Neste ano, em comemoração aos dez anos do título, alguns dos prédios do conjunto arquitetônico passaram por recuperação.

O primeiro passo para fazer parte do Patrimônio Histórico da Humanidade foi dado em 1978, quando a cidade foi tombada como Patrimônio Histórico Nacional. Na época, com vistas ao tombamento foram executadas várias obras de restauração em seu conjunto arquitetônico. Entre as mais relevantes estão restaurações das igrejas Santa Bárbara e Matriz de Santana e do Museu Arte Sacra, além da retirada de postes e fios elétricos, agora subterrâneos e a elaboração de inventários dos bens culturais da cidade. Segundo esses dados, Goiás possui cerca de 490 imóveis tombados, numa área urbana de 40,3 hectares, e 1,2 mil bens móveis, como obras de arte e mobílias.
Foi fundamental para a conquista do título a cidade ter recebido integrantes da Missão Cruls, o primeiro grupo de cientistas a explorar as terras que formariam o Distrito Federal. Também foram considerados relevantes a Catedral de Sant’Ana, cuja fachada ostenta as três fases da sua construção, do início, no século 18, até o fim da recuperação, em 1997 e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que chamou a atenção pela bela torre e a sua história. Conhecida como antiga Igreja dos Pretos, ela foi demolida e reconstruída em estilo neogótico em 1934 pelos frades dominicanos oriundos da França. Atualmente, um dos espaços importantes para a cultura da cidade é a Casa de Cora Coralina, adquirida com recursos de convênio entre o Estado e empresas privadas.
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