Caminhar pelas ruas de pedras é entrar em contato direto com a história vernacular, visualizar os monumentos e casas, é testemunhar ocularmente o colonial, o barroco, dentre outros, da lendária, misteriosa e cativante Cidade de Goiás.
Nasceu esta como Arraial de Sant'Anna, passou à Villa Boa de Goyaz, sendo depois elevada à cidade, com o nome de Cidade de Goiás.
Relembrar seu povo, seu cotidiano, suas particularidades, é firmar identidade, valoroso pertencimento. Rememorar o regionalismo de Hugo de Carvalho Ramos, os poemas de Cora Coralina, os contos de Octo Marques e tantos, tantos outros registros poéticos ou não, reais ou imaginários, é refrigerar a alma. Mesmo depois de peneirada, sacudida e explorada, sua vívida história continua como um rico filão de ouro para as gerações, um fino ouro de aluvião que não pode jamais ser levado para as terras de além-mar.
Sim, aqui temos o canto das cigarras, a Serra Dourada, o Canta Galo, o Rio Vermelho, a arte de Goiandira ... sim, cantemos as noites goianas.
Certamente antigos viajantes como Auguste de Saint-Hilaire, dentre outros, jamais poderiam ter imaginado que um dia, na linha do tempo, aquela Villa, fosse ser aclamada, amada e visualizada como cidade patrimônio, patrimônio de toda a humanidade.
Por Marly Mendanha
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