Estado de Goiás pode cortar verba do Hospital São Pedro caso Pró-Saúde assuma direção e não apresente resultados satisfatórios


O Hospital São Pedro D'Alcântara pode ter seu convênio com o Estado de Goiás cortado caso a ocorra o fato da OS - Pró-Saúde assumir a direção da administração.

Esse convênio com o Governo do Estado de Goiás na ordem de mais de 800,000,00/mês para custeio da UTI do hospital foi promulgado pelo Governador na transferência da capital e seu primeiro repasse aconteceu no mês de setembro de 2019.

Segundo o Secretário de Saúde do Estado Ismael Alexandrino em entrevista concedida ao repórter da Rádio Sucesso da capital, ele disse que ''não pode intervir na contratação da empresa em questão - a Pró-Saúde - por parte do Hospital São Pedro,por se tratar de uma instituição filantrópica, mas que se fosse por parte do Governo do Estado ele não contrataria, e ainda mais, disse que excluiu a Pró-Saúde de todos os processos de licitação do estado e que em nenhuma hipótese esta OS vai dirigir alguma unidade de saúde do estado, ela está impossibilitada para tal ato.'' Acrescentou ele.

O Secretário de Saúde do Estado ainda foi mais longe, disse que ''se caso a Pró-Saúde assumir a direção do Hospital São Pedro e em algum momento futuro a OS não entregar os resultados satisfatórios pactuado em contrato do Hospital com o Governo, o estado tem a prerrogativa de romper o convênio com a instituição'', afirmou.

O fato é que aos olhos do governo pelas palavras do secretário a instituição não é bem vista como administradora de unidades de saúde ligadas ao estado, até porque ''ela está envolvida no escândalos da lava jato, segundo a mídia nacional,'' e Ismael orienta aos diretores do Hospital São Pedro a analisar o caso antes de passar a direção do hospital para essa OS.

Outra questão que deve considerar que a contratação desta OS esta inteiramente na mão da diretoria do Hospital São Pedro, nem o Governo do Estado, nem a Prefeitura Municipal, nem a Secretaria Municipal de Saúde pode intervir nessa decisão.

Veja abaixo o trecho da entrevista concedida a Rádio Sucesso FM.


Por Gessy Chaves
Jornalista
MT/GO 3243
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