O Tempo - A arte de refletir com Bispo Raimundo Aires

Caros Leitores do Jornal Classifique, o belo poema que aqui transcrevemos nos leva a uma reflexão honesta sobre a brevidade da vida. Lamentavelmente algumas pessoas vivem como se nunca fossem morrer ou precisar dos outros. O status e a arrogância são ilusões que nos fazem esquecidos de que o tempo é inexorável quando se trata do envelhecimento e morte das células que formam o corpo do feio e do belo, do pobre e do rico, do famoso e daquele que vive no anonimato.
Sou o tempo que passa, que passa,
sem princípio, sem fim, sem medida!
Vou levando a ventura e a desgraça,
vou levando as vaidades da vida!

A correr, de segundo em segundo,
vou formando os minutos que correm...
Formo as horas que passam no mundo,
formo os anos que passam e morrem.

Ninguém pode evitar os meus danos...
Vou correndo sereno e constante;
desse modo, de cem em cem anos,
formo um século e passo adiante

Trabalhai, porque a vida é pequena,
e não há tempo para demoras!
não gasteis os minutos sem pena!
não façais pouco caso das horas!
(Olavo Bilac)
Assim sendo, que a pressa do mundo, o brilho das fascinações, e os encantos e desencantos de tudo que nos cerca não nos impeçam de olharmos para dentro de nós mesmos.


Raimundo Aires Carneiro
Bispo da Igreja de Cristo de Goiás
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