Essa é a conclusão que se chega se caso os funcionários do hospital resolvam cruzar os braços e paralisar suas atividades. Ao todo são 117 funcionários com um folha de pagamento em torno de R$ 170.000,00, informou a direção do mesmo. A entidade que é gerido pela ASPAG - Associação de Saúde São Pedro D’Alcântara não recebe o repasse do governo do estado desde o mês de abril deste ano.
Em julho, por ocasião da Transferência da Capital do estado para a cidade, o hospital teve seu convênio renovado pelo atual Governador José Eliton exatamente no dia 26 daquele mês.
De acordo com as palavras do governador naquele dia “o Governo de Goiás renovou, na última semana de 26/07, um convênio no valor de R$ 500 mil/mês até dezembro para o Hospital São Pedro D’Alcântara. O convênio que foi firmado ainda em 2016, atende o hospital nas áreas de urgência e emergência, e que possui 30 leitos de enfermaria e outros 10 de UTI, oferecendo 870 cirurgias por mês”. disse ele.
De acordo com as palavras do governador naquele dia “o Governo de Goiás renovou, na última semana de 26/07, um convênio no valor de R$ 500 mil/mês até dezembro para o Hospital São Pedro D’Alcântara. O convênio que foi firmado ainda em 2016, atende o hospital nas áreas de urgência e emergência, e que possui 30 leitos de enfermaria e outros 10 de UTI, oferecendo 870 cirurgias por mês”. disse ele.
Acontece que essa verba foi repassada, apenas referente aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2018, e conforme o site da secretaria de estado da saúde (SES-GO), como mostra a foto abaixo, esses 3 repasses de 2018 foram em datas de 14/05 - 21/07 e 21/09. No entanto desde o repasse de abril/18 o dinheiro não chega aos cofres municipais.
A UTI do hospital também está paralisada a cerca de 30 dias, levando em conta que a direção do hospital e a empresa que administrava a unidade de terapia intensiva, ainda não chegaram a um acordo financeiro. Segundo a direção do hospital, informando à nossa reportagem disse que sem a verba do governo do estado, os médicos que atendem na UTI preferiram paralisar o serviço. Nesse caso a UTI segue sem atender nenhum paciente, e todos são encaminhados para a capital Goiânia.
Em contrapartida a Prefeitura Municipal faz um repasse da verba que vem do Governo Federal na ordem de R$ 160.000,00 todos o meses, e de acordo ainda com o Diretor da ASPAG, Frei Marcos Lacerda, o repasse está em dias, e esse dinheiro é utilizado para quitar dívidas trabalhistas que gira em torno de R$ 59.000,00/mês (e que deve aumentar nos próximos meses) e é usado também para pagar os médicos do pronto socorro, e outras despesas tais como medicamentos e etc.
A prefeitura de Goiás efetua também o pagamento mensalmente dos médicos especialistas que atendem pelo SUS, e segundo o Frei Marcos o hospital apenas cede o espaço, e esse custo gira algo em torno de R$ 100.000,00 para os cofres municipais, e de acordo com informações estão em dias.
Enquanto isso a folha de pagamento dos funcionários do Hospital São Pedro que deixou de ser quitada desde julho/18 continua atrasada, último pagamento foi feito em setembro desde ano, com referência ao mês de junho/18, e segundo o Frei Marcos a situação apenas se normalizará com a chegada da verba do convênio com o governo do estado que é de R$ 500 mil reais, e que está atrasada à 7 meses.
Falando à nossa reportagem, uma funcionária que preferiu não se identificar disse que tem passado muita vergonha e apuros sem receber o seu salário, já que contas de água, energia, supermercado e todas as suas contas estão em atraso, e não sabe mais o que vai fazer para sobreviver, afirmou ela.
Por Gessy Chaves
Jornalista
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