Assassinato do advogado em Araguapaz começa a ser esclarecido pela Polícia Civil

O caso do assassinato do Advogado Edir Peter Chartier (foto), no areial de Araguapaz começa ser esclarecido mediante os autos dos depoimentos feitos à Polícia Civil e ao Ministério Público.

Além da vítima ferida que ficou internada no hospital de Faina, o advogado morto, Dr. Edir Chartier e o suposto autor dos disparos, uma quarta pessoa compareceu e prestou esclarecimento ao Ministério Público no dia 16/12, em Goiânia, dizendo que era ele que estava em companhia do acusado na L200 preta, o que descarta totalmente a possibilidade da presença do advogado do dono da distribuidora de bebidas (Dr. Olivier), no momento em que aconteceu a morte do outro advogado. Assim como a vítima ferida havia informado ao Copon de Aruanã.

O depoimento no ministério Público feito por André da Silva Lima acompanhado pelo advogado Dr. Agenor de Castro Curado trás esclarecimento de como tudo aconteceu, porém ainda falta o depoimento do acusado, o que deve acontecer nos próximos dias, já que a prisão do mesmo é temporária por 30 dias. André disse que ''havia aproximadamente seis dias que tinha sido contratado como funcionário, que estava presente todo o tempo com o acusado, e apenas acompanhava o patrão presenciando tudo, e posteriormente fora deixado na cidade de Uruaçu. De onde retornou para a Cidade de Goiânia onde procurou o ministério público, e depois voltou à cidade de Goiás''.

Em depoimento, a vítima (James) declarou que não havia marcado um encontro com o suposto autor dos disparos, como foi informando anteriormente. E que por acaso se deparou com caminhonete do acusado quando voltava do areal, que fica a cerca de 10 km's da rodovia GO-164, próximo a Araguapaz.

O suposto autor dos disparos, que seria o dono de uma distribuidora de bebidas da cidade de Goiás ainda não prestou seu depoimento, uma vez que, acusado, já havia se entregado Polícia Civil de Mozarlândia no dia 20 de dezembro sem prestar nenhum esclarecimento dos fatos. O Delegado por sua vez, posteriormente, pediu a prisão temporária do mesmo, por entender que ele poderia interferir nas investigações de apuração do assassinato. A PC cumpriu esse mandado de prisão na segunda-feira - 26, desta semana, e o acusado encontra-se agência prisional da Cidade de Goiás.

Por Gessy Chaves
Jornalista
MT/GO 3243
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