Os resgatados prestavam serviço para a empresa J. Soares Construtora e Incorporadora Ltda. A empresa era responsável pela construção de residências populares para o programa governamental "Minha Casa Minha Vida", em Itaberaí, a 89 quilômetros de Goiânia.
Os resgatados atuavam como pedreiro, servente, eletricista, encanador, motorista, operador de betoneira e estavam alojados em casas espalhadas pela cidade, em condições precárias. Durante visita às casas os auditores fiscais encontraram muita sujeira e constataram falta de água potável.
No local não havia camas e os colchões utilizados pelos trabalhadores eram muito finos e estavam rasgados. O empregador também não fornecia armários individuais e roupas de cama, como determinado por lei. Além disso, os auditores também constataram problemas com a saúde e segurança dos empregados.
Eles não usavam Equipamento de Proteção Individual (EPI) e alguns não usavam vestimentas adequadas para a atividade, que conforme determinação legal cabe ao empregador fornecer. Outro problema grave foi detectado nas instalações elétricas precárias, que ofereciam risco de choque. Os auditores embargaram totalmente a obra e interditaram as casas utilizadas como alojamento.
Os auditores decidiram pela rescisão dos contratos de trabalho, sendo os trabalhadores afastados das suas atividades laborais e fornecido a cada um guias para saque do Seguro Desemprego.
O empregador assumiu despesas com a hospedagem dos empregados - em locais apropriados, até o final da ação fiscal - e com as passagens de retorno dos mesmos aos seus estados de origem. Ao todo foram lavrados 51 autos de infração e 11 alojamentos interditados, com pagamentos de mais de R$ 183 mil em indenizações ao trabalhadores.
Por:Juliana Chaves
Fonte: Mais Goiás
No local não havia camas e os colchões utilizados pelos trabalhadores eram muito finos e estavam rasgados. O empregador também não fornecia armários individuais e roupas de cama, como determinado por lei. Além disso, os auditores também constataram problemas com a saúde e segurança dos empregados.
Eles não usavam Equipamento de Proteção Individual (EPI) e alguns não usavam vestimentas adequadas para a atividade, que conforme determinação legal cabe ao empregador fornecer. Outro problema grave foi detectado nas instalações elétricas precárias, que ofereciam risco de choque. Os auditores embargaram totalmente a obra e interditaram as casas utilizadas como alojamento.
Os auditores decidiram pela rescisão dos contratos de trabalho, sendo os trabalhadores afastados das suas atividades laborais e fornecido a cada um guias para saque do Seguro Desemprego.
O empregador assumiu despesas com a hospedagem dos empregados - em locais apropriados, até o final da ação fiscal - e com as passagens de retorno dos mesmos aos seus estados de origem. Ao todo foram lavrados 51 autos de infração e 11 alojamentos interditados, com pagamentos de mais de R$ 183 mil em indenizações ao trabalhadores.
Por:Juliana Chaves
Fonte: Mais Goiás
0 comentários:
Postar um comentário
Comentários anônimos não serão publicados.