19/04 - 19:00 - Caminhada pela paz na Cid.de Goiás uniu classes sociais, mas gera polêmica Câmara Municipal


Aconteceu no dia 03 de abril, na cidade de Goiás, a Caminhada da Paz , com o tema "Um Grito Pela Justiça".
Segundo os organizadores da caminhada, o objetivo foi o de cultivar a paz no município, aguçando o olhar da população para esta causa. E transmitir a paz como cultura, para que a população se conscientize de que é urgente nos preocuparmos com este assunto. ‘‘Precisamos criar uma cultura da paz dentro do nosso lar, nos bairros, nas escolas, para que a sociedade possa viver com justiça, dignidade construindo um mundo novo. Sem paz não há vida, e muitos jovens a perdem por causa da violência. A paz não é apenas ausência de guerra, mas é a presença de amor, de solidariedade, de união e partilha’’.
A Criatividade, a Metodologia e o Protagonismo dos educandos e dos participantes foram marcas da Caminhada, e privilegiou a participação ampla dos educandos da rede escolar da Cidade de Goiás.
A Caminhada foi concebida para ser um processo de construção coletiva, neste mutirão estiveram juntos todas as escolas, Igrejas, Pastorais Sociais, Movimentos Populares, sociais e sindical, embora sendo uma iniciativa do Colégio Santana da Cidade de Goiás.

A polêmica que gerou discussão na Câmara
De acordo com os vereadores ‘‘a boa ação do Colégio Santana foi de grande relevância para a sociedade, não fosse a ação de algumas pessoas, e que eles preferem acreditar que se infiltraram entre todos os que participaram da Caminhada da Paz, que na verdade em alguns momentos se tornou em Caminhada da Agressão’’. palavras do Vereador José Augusto.

O fato é que a caminhada ao passar pela porta da Câmara, algumas pessoas começaram a citar palavras de ordem contra os vereadores cobrando dos mesmos atitudes para ajudarem o Hospital São Pedro, segundo palavras do presidente Reginaldo Adorno, algumas pessoas diziam que o motivo do atual estado do Hospital é culpa dos vereadores da cidade.

Diante de tais acusações, em meio a pauta da sessão do mesmo dia 03/04, abriu-se uma discussão sobre o fato, e praticamente todos os vereadores se mostraram indignados com a atitude dos manifestantes.

A Vereadora Zilda Lôbo ‘‘deixou registrado sua indignação com tais atos, já que tem conhecimento dos reais motivos da atual situação do Hospital, e sempre que tem a oportunidade, passa para as pessoas, e assim tomam conhecimento e entendem o porquê da decadência do HSP’’.

De acordo com o Vereador Reginaldo Adorno, ‘‘a Caminhada da Paz não foi nada a mais, nada a menos do que uma campanha do PT, em prol de sua candidata’’. Para o Vereador Marcos Chupreto ‘‘a caminhada da Paz tinha que se falar de paz e não caçar intriga e confusão, Marcos ainda disse que se o HSP está nessa situação é porque seus administradores não têm competência para estar à frente do mesmo. Disse que se trocar toda a administração a situação vai melhorar’’. Ele disse ainda que ‘‘não tenho nenhuma cabeça de gado comprada com dinheiro que vem do governo como é o caso dos atuais administradores, e que todo dinheiro que já veio para o HSP, foi desviado’’.

O Vereador Cosmo César afirmou que ‘‘fica entristecido, e que todos os vereadores já lutaram pelo HSP, e que nem os funcionários sabem o que real-mente acontece com o mesmo. Sua administração está nas mãos de meia dúzia de pessoas ligadas ao PT, e que alguns são padres. E que os mesmos pegam o dinheiro do HSP e compram fazendas. Recentemente eles compraram uma fazenda próximo à Caiçara de 250 alqueires e que está cheia de vaca branca, e só querem andar de comionetona as custas dos fiéis’’.

Já Marcos de Oliveira (Tuca) que faz parte da base do governo municipal, disse que ‘‘desde o início da atual administração municipal as negociações com o HSP já estavam impossível de serem feitas. Foi solicitado que a administração passasse para a prefeitura, mas tudo foi em vão. Assim a única alternativa foi buscar recursos para abrir o Hospital Municipal. Marcos disse que os atuais, são maus administradores, e como exemplo citou um antigo diretor do HSP, o senhor José Grael, que fez um excelente trabalho e que quando deixou o cargo, o caixa estava com um saldo positivo de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), e não deixou dívidas com ninguém, muito menos com os empregados’’.

Ai findou-se o assunto e passaram a pauta do dia da sessão que foi transmitida ao vivo pela Rádio Vila Boa FM.

Por Gessy Chaves
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