Com o aumento do número de vagas para vereador(a) de 9 para 11 nas eleições deste ano, o Coeficiente eleitoral para os partidos irá diminuir e a eleição ficará ainda mais competitiva para todos os candidatos(as).
A eleição de vereadores(as) é diferente da eleição de Prefeito(a), na eleição do Chefe do Executivo Municipal quem tem mais votos ganha, o que é chamado de eleição majoritária, mas para os cargos do Legislativo ocorre uma distribuição das vagas proporcionais dentre os grupos votados, sendo importante não somente a votação do candidato, mas do coletivo dos candidatos(as) do partido, o que é chamado de eleição proporcional.
Na ultima eleição de 2020, foram as urnas 14.596 eleitores(as), que representaram 76,98% de presença dos eleitores da Cidade de Goiás, com base neste número divido pelo número de cadeiras disponíveis nesta eleição, o coeficiente eleitoral do partido, para eleger o vereador mais votado dentro da chapa deve ficar em torno de 1.327 votos, o candidato do partido terá que ter ao menos 10% do quociente eleitoral (133 votos). Isso ocorre de acordo com quantas vezes o partido atingir este quociente eleitoral, com uma variação de acordo com o número de eleitores(as) que comparecerem as urnas na eleição de 2024.
Após essa rodada, o calculo muda para a segunda fase da apuração, o que é chamado rodada das sobras, que é calculado então a média (número de votos obtidos/número de vagas já obtidas pelo partido +1) dentre os partidos e federações que alcançarem 80% do quociente eleitoral. O cálculo da média acaba privilegiando os partidos que não teve candidatos eleitos na primeira rodada, visto que o dominador da divisão será maior, é as maiores médias garantem as vagas remanescentes, enquanto tiver candidatos com pelo menos 20% do quociente eleitoral. De acordo com a última eleição municipal a média dos 80% deve ser por volta de 1.062 votos e tenha candidatos com votação de pelo menos 266 votos, de acordo com a regra dos 20%.
Por fim temos a ultima rodada que é chamada de sobras das sobras, que ocorre quando ainda tem vagas a ser preenchida e não tem mais candidatos com pelo menos 20% do quociente eleitoral dentre os partidos e federações que atingiram pelo menos 80% do quociente eleitoral. O cálculo então passa a ser pelas maiores médias dentre todos os partidos e federações votados, que tenha candidatos com pelo menos 10% do quociente eleitoral, mas a probabilidade de chegar nesta fase é muito baixa, de acordo com os estudos realizados por diversos cientistas políticos.
Por Matheus Rios.
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