Representando a fuga do tempo, o pintor inglês Walter Crane (1845-1915) nos traz pinceladas de rara sabedoria em um de seus quadros, onde se pode ver um leve carro puxado por quatro cavalos grandes e fortes, guiados por jovens irresponsáveis que os chicoteiam incessantemente, exigindo-lhes mais velocidade. Ao fundo o sol se põe e a noite chega rapidamente.
Como que em concordância com o assunto aqui abordado, veio-me à memória o trecho de uma música que diz:
Como que em concordância com o assunto aqui abordado, veio-me à memória o trecho de uma música que diz:
"Retratos amarelados, rostos mudados, é o que se vê. Crianças crescem depressa, tornam-se grandes, isso porque...a cada instante o peso do tempo se faz sentir".Parece contraproducente escrever sobre temas assim mas, a bem da verdade, eu não o faço com a intenção de trazer tristeza ou preocupação aos nossos queridos e valiosos leitores. O que busco é o despertamento para uma realidade inegável, testificada por mim mesmo quando me olho no espelho. Assim sendo, pode ser que alguns de nós precisemos fazer novas equações sobre o nosso tempo e algumas correções de rota em nossas vidas. E ainda, considerando ser leve a carruagem e velozes os cavalos que estão a puxá-la, cabe-nos educar os moços que a estes chicoteiam.
Bênçãos e um terno abraço a todos.
Bispo Raimundo Aires
Presidente da Igreja de Cristo de Goiás.
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