Alface ou carvalho? A arte de refletir com Bispo Raimundo Aires

Alface ou carvalho?


Quando James A. Garfield que chegou a ser Presidente dos Estados Unidos dirigia o Colégio Hiram, um homem trouxe o filho para ali estudar e, como queria ver o rapaz logo formado, pediu que lhe fosse permitido fazer um curso mais curto do que o regular. “É possível?” perguntou o pai. “É sim”, replicou Garfield, “posso fazer um arranjo e seu filho terá um curso abreviado. O que importa, no entanto, é o que o senhor quer fazer de seu filho. Quando Deus quer fazer um carvalho, gasta cem anos, mas, para fazer uma alface, dois meses lhe são suficientes?”

Que lição maravilhosa! Quantas coisas nos são ensinadas nas entrelinhas!

Estamos vivendo dias em que a competitividade se tornou um verdadeiro campo de batalha, onde os que se dedicam mais acabará tendo mais chances. Mesmo assim, ainda é possível encontrar quem faz de conta que ensina, e isto porque sempre há os que fazem de conta que aprendem. O resultado disso é a mediocridade, sendo esta a responsável, muitas vezes, por profissionais que não chegam a ter a expressão que poderiam ter, além de ter que lidar com portas fechadas. Para ser justo, há bons profissionais que enfrentam dificuldade até chegar a ter a projeção, e isto por motivos os mais variados, mas a tônica da nossa reflexão é sobre a necessidade de buscarmos a formação do carvalho, e não da alface.

Costumo dizer que o tempo do “bom” já passou, do “ótimo” está passando, e o do “excelente” tende a tomar todos os espaços.

A todos os leitores a nossa gratidão, e que Deus os abençoe ricamente.


Bispo Raimundo Aires
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